sexta-feira, 31 de julho de 2009

Vida Missionária

Conferência com o Dr Russell Shed








A Igreja Batista Betel recebeu em seu templo o Dr Russell Shedd.
Obreiros, Pastores, Missionários da região, participaram de palestras sobre liderança Cristã, na oportunidade ouvimos excelentes mensagens sobre o tema.

Historia da Igreja Batista Betel


Jesus Cristo é o fundador desta Igreja. Em seus primeiros cem anos, teve como líderes os apóstolos e discípulos de Jesus. Mesmo sendo perseguida pelo Judaísmo e pelo paganismo, e tendo seus membros mortos de diversas formas, a Igreja penetra em todo o Império Romano por mais de dois séculos, também atingindo parte da Europa e da Ásia. Algumas igrejas, contaminadas por pessoas não convertidas de fato, já caminhavam para o erro do legalismo, cerimonialismo e governo, como Paulo demonstra em suas cartas, ainda no início. A divisão se torna mais evidente após o terceiro século, quando Constantino faz união entre igreja e Estado. Como as verdadeiras Igrejas de Jesus, perseguidas por defenderem os ensinos segundo a Palavra de Deus, não aderiram a este casamento, foram ainda mais perseguidas, agora pelo Império Romano, “Cristãos”, Judaísmo e paganismo. A verdadeira igreja não admitia ensinamentos como regeneração batismal, batismo infantil, mariolatria, imagens de escultura, purgatório, indulgências, mas sim a salvação pela graça, através da fé, e por isso, a cada dia, eram mais e mais perseguidas. Foram mortos aproximadamente 50.000.000 de cristãos em 13 séculos.
Mas, a Igreja permaneceu viva, vindo, então, os reformadores, ajudados por cristãos ainda perseguidos, os quais receberam apelidos como montanhistas, tertulianos, novacianos, poterianos, puritanos, donatistas e cátaros. Um destes grupos foi apelidado de ANABATISTAS, que quer dizer rebatizadores, justamente por não aceitarem outra forma de batismo que não seja o bíblico. Todos que se convertiam tinha que ser novamente batizados, por isso receberam este codinome. Entre os séculos XVI e XVII, cai o prefixo ANA, passando a serem chamados apenas de BATISTAS. Em alguns países como Suíça, Alemanha, Holanda, Bélgica e Inglaterra (onde ouve a primeira liberdade de culto em 1688) começaram a surgir nomes importantes como João Wesley (1703), Carlos Wesley (1708), George Witfeld (1714) e João Bunyan (escritor de “O Peregrino”). Igrejas inteiras migraram para a América (EUA), mas ainda tiveram de lutar muito por liberdade.
Roger Willians e João Clark, depois de muitas lutas, conseguem organizar as duas primeiras igrejas batistas na América, na colônia Rode Island, em 1638. Depois de muitos anos, os americanos enviaram o primeiro missionário para o exterior, chamado Judson. A Igreja de Cristo chega ao Brasil e, na Bahia, é fundada a Primeira Igreja Batista do Brasil, em 1882, e depois a Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, em 1882, vindo para a região Norte, através do pioneiro Eurico Alfredo Nelson, conhecido como apóstolo da Amazônia. Eurico fundou a Primeira Igreja Batista de Belém, em 1897. Depois, subiu o Rio Amazonas e fundou a Primeira Igreja Batista de Manaus, em 1900.
Mas é de Benton, no Kentucky (EUA), que sai um missionário por nome Joseph Franklin Brandon, saindo de NY em 23 outubro de 1923 com destino à Belém, patrocinado pelo grupo de igrejas batistas AMAZON VALLEY BAPTIST FAITH MISSION. Depois de trabalhar alguns anos com Nelson, subiu o Rio Solimões até o Juruá, para uma cidade chamada Cruzeiro do Sul, onde chegou em 12 de outubro de 1926, organizando a Primeira Igreja Batista de Cruzeiro do Sul, em 1929. Usando um barco por nome Peregrino, leva o Evangelho ao diversos rios da região. Auxiliado por Miguel Ibernon, um dos primeiros convertidos, organiza uma congregação no Paraná do Ipiranga (colocação do Seringal Barão do Rio Branco), rio Moa, em 1950. A base desta congregação muda-se para o Seringal Peri Peri, mais acima do mesmo rio Moa. Em 1962, é organizada a Igreja Batista Betel, com 20 membros, tendo confirmado como primeiro pastor, Luiz Lopes da Silva, o qual já estava responsável pelo trabalho, sendo auxiliado pela missionária americana Donis May, que veio com 17 anos para servir em Cruzeiro do Sul e foi diretamente para Peri Peri, onde residiu entre os anos de 1958 a 1975. Porém, com o declínio da borracha, os seringais já não tinham perspectivas. Quase todos os membros migraram para Cruzeiro do Sul, nas décadas de 70 e 80, congregando em diversas igrejas batistas. Mas a graça e o amor de Deus nos proporcionou um reavivamento. Nos reunimos em residências por mais de três anos e, então, Deus nos abençoou com nosso templo atual, em 2004.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Trabalho Missionário

A nossa vida é tua Senhor

Cada cristão veio a essa terra para um missão.
Ao observar melhor as cores do campo, há ao longe uma esperança que se pode ver. Percebo no horizonte uma nuvem em forma de mão que se levanta com promessa de chuva abundante, provocando uma sensação que arrebata a alma no afã de uma grande colheita. Ainda que às vezes em meu coração haja certa incredulidade, no que tange a capacidade humana de colher tanto. Às vezes, percebo um farfalhar de folhas balançadas ao vento, vento este que refresca a vida e dá novo ânimo.

O que fazer com um campo de terra boa com muito joio? Joio, que há tempos cresce e sufoca a plantação em um campo lindo, contaminado pela semente do liberalismo, regado pelo pós-modernismo, que causa solidão na alma e um sentimento mórbido como de um corpo frio com aparência necrosada. Em tempo alarmante do ressurgimento mulçumano, com intentos de dominar a Europa, enquanto os crentes dormem o sono da indolência.